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Após chamar Chamonzinho de forasteiro, Toni Cunha declara à Justiça Eleitoral não ter casa nem terreno em Marabá

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21 ago

A disputa pela prefeitura de Marabá ganha novos contornos com as recentes controvérsias envolvendo o deputado estadual Toni Cunha. Conhecido por seu estilo político agressivo, Cunha tem enfrentado crescente rejeição entre os eleitores, em grande parte devido ao seu histórico de polêmicas nas redes sociais. Em uma tentativa de desacreditar seu principal adversário, Chamonzinho (MDB), Cunha o classificou repetidamente como um “forasteiro” durante reuniões políticas. Chamonzinho, que é natural de Marabá mas iniciou sua carreira política em Curionópolis, onde foi vereador e prefeito por dois mandatos, atualmente lidera as pesquisas, impulsionado pelo apoio do governador Helder Barbalho.

No entanto, a retórica de Toni Cunha tem sido posta em xeque após a divulgação de informações que questionam sua conexão com Marabá. De acordo com o Blog do Zé Dudu, registros eleitorais mostram declarações inconsistentes sobre o local de nascimento de Cunha, que ora se diz natural de Marabá, ora de Belém, dependendo do pleito. Em 2016, 2022 e 2024, ele afirmou ter nascido em Marabá, enquanto em 2018 e 2020 declarou ser natural de Belém.

A situação se complica ainda mais com a revelação de que, segundo sua declaração à Justiça Eleitoral, Toni Cunha não possui imóveis em Marabá, concentrando seus bens em Belém e Fortaleza. A ausência de propriedades na cidade que ele pretende governar levanta questionamentos sobre sua real ligação com Marabá e a autenticidade de suas críticas a Chamonzinho.

Com essas novas revelações, a campanha eleitoral em Marabá promete ser marcada por um clima de crescente tensão, enquanto os eleitores ponderam sobre a verdadeira ligação dos candidatos com a cidade. O cenário indica que as próximas semanas serão decisivas para o futuro político de Marabá.

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