O MDB garantiu vitórias estratégicas em Belém, com Igor Normando, e em Santarém, com José Maria Tapajós, mas a oposição avançou em grandes colégios eleitorais, indicando um cenário complexo para o governador Helder Barbalho. Com alta popularidade e controle da máquina pública, Helder almejava eleger 100 prefeitos apenas pelo MDB, mas o partido fechou com 85.

Daniel Santos, prefeito de Ananindeua, destacou-se como um nome forte da oposição, reeleito com 84% dos votos, mesmo enfrentando adversidades para manter sua candidatura. Sua influência fortaleceu o desempenho do deputado Éder Mauro, que obteve 43,64% no segundo turno em Belém, superando as expectativas. Em Santarém, a disputa foi acirrada, com Tapajós vencendo por uma diferença de pouco mais de 7 mil votos contra JK do Povão, que, sem apoio de grandes partidos, surpreendeu ao conquistar 41,92% dos votos.

No sul do Pará, as derrotas em Parauapebas e Marabá marcaram reveses significativos para o MDB. Em Parauapebas, o partido optou por não lançar candidato, e em Marabá, a expectativa de vitória foi frustrada, mesmo com a presença de Helder na cidade para reforçar a campanha.

Apesar do controle do MDB em importantes municípios, a oposição consolidou sua posição em colégios como Ananindeua, Parauapebas e Marabá, acumulando força para 2026. Helder Barbalho aposta em nomes novos para a próxima sucessão, mas a eleição sinaliza uma disputa aberta, com um MDB fortalecido, porém desafiado, e uma oposição robusta, que promete fazer frente ao grupo governista no próximo pleito.

Com informações de Portal Opinião em Pauta