O Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano de Marabá (DMTU) ainda não tem definido seu novo diretor no início da gestão do prefeito Toni Cunha (PL). Apesar de vários nomes terem sido analisados, nenhuma nomeação havia sido oficializada até o fim da tarde desta sexta-feira (10).

No entanto, conforme apuração da reportagem junto a agentes do DMTU, o nome mais cotado para o cargo é o de Francisco Júnior Miranda França, especialista em direito e legislação de trânsito, normas de circulação e conduta, direção defensiva e sinalização viária.

Natural de Marabá, França é escritor, autor do livro “A Legislação de Trânsito como Eixo Integrador da Educação para o Trânsito”, empresário e possui uma medalha de Missão de Paz da ONU, conquistada durante sua atuação no Haiti em 2014. Além de seu currículo técnico, França é bolsonarista declarado e apoiador de Toni Cunha durante a eleição municipal de 2024.

Outros oito nomes foram avaliados para a função, mas acabaram vetados pelo prefeito. Entre os motivos citados estão a falta de alinhamento político com a atual gestão ou insuficiência de experiência técnica para comandar o órgão.

Um dos nomes descartados foi o do agente de trânsito e especialista em direito de trânsito Fabiano Reis Silva, servidor do próprio DMTU. No entanto, a indicação não avançou devido à falta de consenso entre o prefeito e o secretário de Segurança Institucional, Denner Eudes Favacho. Outro nome já descartado foi o de Dulce Costa, também agente do DMTU, por ela ser apoiadora do ex-candidato Chamonzinho (MDB) e do vereador Jocenilson Silva (PRD).

A expectativa é de que o comando do DMTU seja definido já na próxima semana. O órgão é considerado estratégico pela nova gestão, que enfrenta demandas crescentes por melhorias na mobilidade urbana e organização do trânsito em Marabá. Enquanto isso, está respondendo pelo órgão o secretário municipal de Segurança Institucional, Denner Favacho.