O senador paraense Beto Faro (PT) e sua esposa, a deputada federal Dilvanda Faro, estão no centro de uma nova controvérsia. Levantamentos recentes expuseram gastos consideráveis com combustível e uma alta concentração de assessores no gabinete do parlamentar no Senado.
Até pouco tempo, Beto Faro liderava como o senador com o maior número de assessores em Brasília, de acordo com dados obtidos pelo Blog do Branco via Portal da Transparência. Embora tenha reduzido a quantidade de auxiliares, os questionamentos sobre a gestão de recursos permanecem.
Já nos gastos com combustível, a situação é ainda mais polêmica. Em outubro, os gabinetes do casal registraram um total de R$ 16,5 mil em apenas duas notas fiscais emitidas por um único posto de combustível localizado em Ananindeua, região metropolitana de Belém.
O que não bate?
O volume abastecido e a escolha de um único posto em Ananindeua geram especulações. Afinal, como explicar despesas tão elevadas em um curto período, sobretudo considerando que os mandatos dos parlamentares abrangem atividades em Brasília e outros estados?
Críticos apontam que é necessário maior transparência e fiscalização sobre o uso de recursos públicos, sobretudo diante de situações que sugerem possíveis irregularidades.
“Tem caroço nesse angu”, dizem os que acompanham o caso, enquanto a população aguarda explicações convincentes.