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Wagno Godoy reúne apoio de 10 dos 13 vereadores em Itupiranga e forma maioria para eleger presidente da Câmara Municipal

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30 dez

O prefeito eleito de Itupiranga, Wagno Godoy, deu um exemplo de articulação política ao conquistar o apoio de 10 dos 13 vereadores do município. A chapa formada inclui Domingos do Açaí (PP) como presidente, Marcone Ferraço (PDT) como vice-presidente, Olga Letícia (Republicanos) como primeira secretária e Kairon do Povão (PP) como segundo secretário. Além disso, Wagno definiu Nilo Paiano (PSD) como líder de governo, fortalecendo sua base no Legislativo.

A composição abrange partidos como PP, PDT, Republicanos, MDB, PSD e PRD, mostrando pluralidade e cooperação. Essa estratégia assegura uma base sólida para a gestão de Wagno, garantindo estabilidade política no início de seu mandato.

Um contraste com Marabá

Enquanto Itupiranga caminha para a estabilidade com a liderança de Wagno, Marabá vive um cenário político conturbado. O prefeito eleito Toni Cunha não conseguiu construir uma base de apoio majoritária na Câmara Municipal. Mesmo com o PL sendo o partido com maior bancada, Toni enfrenta dificuldades de articulação que resultaram na formação de um bloco independente com 12 vereadores de 6 partidos, incluindo MDB, União Brasil, PDT, PSD, PT e Republicanos.

Um dos pontos mais emblemáticos dessa crise é o caso do vereador mais votado de Marabá, Fernando Henrique (PL). Bolsonarista de primeira hora e detentor de uma expressiva votação, ele foi preterido por Toni Cunha na disputa pela presidência da Câmara. A preferência de Toni por outros nomes, como o Pastor Ronisteu e, posteriormente, Cabo Rodrigo, gerou insatisfação e ajudou a rachar a bancada do PL, enfraquecendo a base do prefeito eleito.

Essa falta de habilidade em unir forças políticas tem provocado atritos. Vereadores de diferentes legendas apontam o perfil inflexível de Toni Cunha como um dos principais obstáculos para o diálogo. Em comparação, Wagno Godoy demonstra que é possível, mesmo com divergências partidárias, construir uma coalizão forte que priorize os interesses do município.

Reflexos na governabilidade

O cenário de Marabá evidencia como a ausência de articulação pode comprometer a governabilidade. A bancada independente formada em oposição a Toni Cunha tem demonstrado que não se trata apenas de rivalidade política, mas de uma busca por independência e por uma atuação legislativa desvinculada de pressões do Executivo.

Em Itupiranga, Wagno Godoy segue em sentido oposto, ao conseguir dialogar com diferentes lideranças políticas e garantir estabilidade para sua gestão. A comparação entre os dois municípios reforça a importância de uma liderança política conciliadora, capaz de transitar entre diferentes interesses para assegurar um início de mandato sólido e produtivo.

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