Jacundá, no sudeste do Pará, enfrenta uma crise administrativa após o prefeito reeleito, Itonir Tavares, emitir o Decreto N° 003-GP, determinando o encerramento do vínculo de cerca de 3 mil servidores contratados. A medida, oficializada em janeiro de 2025, impacta diretamente a vida de centenas de famílias e ameaça gerar prejuízos significativos à economia local.
Segundo o prefeito, a decisão foi tomada com base na necessidade de “adequação financeira e fiscal” para manter o equilíbrio das contas públicas. No entanto, a medida gerou insatisfação entre os trabalhadores dispensados e moradores, que esperavam maior estabilidade após a reeleição de Itonir, ocorrida meses atrás, com ampla aprovação no município.
Em dezembro de 2024, 2.333 servidores já haviam sido desligados. Com o decreto de janeiro, o número de demitidos chega a cerca de 3 mil, levantando dúvidas sobre a manutenção dos serviços públicos essenciais, como saúde e educação, que dependem da força de trabalho contratada.
Além do impacto social, a demissão em massa deve atingir a economia local, já que o consumo gerado pelas famílias dos trabalhadores movimenta o comércio e outros setores do município.
A população de Jacundá aguarda posicionamentos da administração sobre como serão garantidos os serviços e quais medidas serão tomadas para minimizar os efeitos da decisão sobre as famílias e a economia local.