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Após analisar processo de mais de mil páginas que pode afastar Toni Cunha, procuradora-geral do município pede demissão

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11 jun

A instabilidade política na Prefeitura de Marabá teve um novo desdobramento nesta semana. No mesmo dia em que a Câmara Municipal aprovou a abertura do processo de impeachment contra o prefeito Toni Cunha (PL), a procuradora-geral do município, Josiane Kraus Mattei, pediu exoneração do cargo. Ela é a primeira integrante do alto escalão a deixar a gestão desde o início do atual mandato.

A saída foi oficializada por meio da Portaria nº 3970/2025, assinada pelo próprio prefeito na terça-feira (10) e publicada na edição desta quarta-feira (11) do Diário Oficial dos Municípios. O pedido de exoneração, segundo apuração do Blog, ocorreu após uma reunião interna com os procuradores da Prefeitura para tratar de questões ligadas à Procuradoria-Geral. Apesar disso, os motivos formais da decisão não foram divulgados.

A exoneração ocorreu no mesmo dia em que os vereadores aprovaram, por 12 votos a 8, a admissibilidade do processo de impeachment contra o prefeito. A denúncia apresentada tem mais de mil páginas e será analisada por uma comissão especial da Câmara, que deve emitir parecer nas próximas semanas.

Na mesma edição do Diário Oficial que formaliza a saída de Josiane, consta a nomeação de Luiz Flávio Souza Pamplona como novo procurador-geral do município, conforme Portaria nº 3972/2025.

A mudança no comando da Procuradoria acontece em meio à maior crise enfrentada pela atual gestão municipal. Com o andamento do processo de impeachment e a primeira baixa no alto escalão, cresce a expectativa sobre os próximos movimentos da administração e eventuais novos pedidos de exoneração.

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