A presidente do Conselho Municipal de Saúde de Marabá, Ana Lúcia Farias, o vice-presidente Diorgio Santos e o conselheiro Anderson Sadock, que também preside a Comissão de Orçamentos e Finanças do Conselho, participaram, esta semana, de uma reunião com representantes do Ministério da Saúde, na capital. A pauta do encontro foi a grave situação da saúde pública em Marabá e a necessidade de apoio mais efetivo do governo federal para melhorar o atendimento à população.

Um dos pontos centrais da discussão foi a precariedade do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município. Atualmente, apenas três ambulâncias estão em operação para atender uma população de quase 300 mil habitantes. Segundo os conselheiros, a quantidade é insuficiente para cobrir a demanda da cidade, o que compromete o tempo-resposta dos atendimentos de urgência e emergência.

“Estamos vivendo uma situação crítica, e a população não pode mais esperar. Viemos buscar o apoio do Ministério da Saúde para ampliar a frota do Samu e garantir que o serviço funcione com a estrutura mínima necessária”, afirmou Diorgio Santos.

O conselho também cobrou o avanço do processo de credenciamento de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), prometida pela atual gestão municipal para os primeiros seis meses de governo. No entanto, até o momento, a unidade segue sem funcionamento. Para os conselheiros, a ausência da UPA sobrecarrega ainda mais o hospital municipal e evidencia a necessidade de maior comprometimento da gestão local com a saúde pública.

“É urgente que o município cumpra o que prometeu à população. A abertura dessa UPA é fundamental para desafogar os hospitais e melhorar a qualidade do atendimento”, destacou Ana Lúcia Farias.

O Conselho Municipal de Saúde segue acompanhando os desdobramentos da agenda e espera que as demandas apresentadas resultem em ações concretas. A expectativa é de que novas reuniões sejam realizadas nas próximas semanas, com retorno do Ministério quanto às solicitações.