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“Deixa o homem trabalhar”: Marabá entre expectativas e críticas no início da gestão Toni Cunha

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24 jan

Nos primeiros dias do mandato de Toni Cunha como prefeito de Marabá, a frase “Deixa o homem trabalhar” tornou-se o lema dos seus apoiadores. No entanto, para parte da população, a gestão ainda não demonstrou a que veio. Em um texto que tem repercutido amplamente, o marabaense Fabiano Botelho expressa indignação com o rumo da administração e levanta questões sobre as prioridades do novo prefeito.

“O que estamos vendo é uma pessoa que recebe o salário de delegado da Polícia Federal para exercer a função de prefeito, mas está trabalhando como youtuber, influenciador digital e marqueteiro da sua imagem”, afirma Botelho. Para ele, o prefeito está mais focado em autopromoção do que em atender às demandas urgentes da cidade.

Segundo o autor, o início da gestão foi marcado por decisões que ele classifica como precipitadas, truculentas e desconectadas da realidade local. Botelho também critica a postura do prefeito, que, apesar de ter pregado o desmonte dos palanques após as eleições, mantém, segundo ele, uma conduta de confronto com adversários políticos. “Na prática, ele continua em cima do palanque, praticando aquela velha política de perseguição a opositores”, observa.

Botelho faz questão de enfatizar que sua crítica não está vinculada a partidos ou ideologias. “Não sou PT, PCdoB, PSOL, MDB, PSDB, PV, PL, enfim. Sou simplesmente marabaense raiz”, declara, deixando claro que suas observações partem de um olhar cidadão, preocupado com o futuro de Marabá.

O texto reflete a impaciência de uma parcela da população, que esperava um início mais assertivo e voltado para as necessidades da cidade. Para muitos, o governo precisa ir além de discursos e marketing pessoal, mostrando trabalho concreto e resultados que impactem positivamente a vida dos marabaenses.

A gestão Toni Cunha começa sob forte expectativa, mas também sob críticas que cobram postura, planejamento e ação. A frase “Deixa o homem trabalhar” terá valor real quando o trabalho esperado se traduzir em melhorias palpáveis para o município. Até lá, Marabá segue observando, aguardando que as promessas de campanha saiam do papel e cheguem, de fato, ao povo.

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