No final da tarde desta quinta-feira (26), o vereador Ilker Moraes (MDB) utilizou suas redes sociais para oficializar sua candidatura à presidência da Câmara Municipal de Marabá. Ele apresentou uma chapa composta por 12 parlamentares e destacou o compromisso do grupo com uma gestão democrática e participativa no Legislativo.
Em sua declaração, Ilker reforçou o objetivo de manter a Câmara como um espaço de diálogo e construção de políticas públicas em benefício da população de Marabá:
“É com grande honra e compromisso que apresentamos a nossa chapa para a Mesa Diretora da Câmara Municipal de Marabá. Nossa equipe é composta por 12 parlamentares dedicados, com visões alinhadas para garantir que esta Casa Legislativa continue a ser um espaço de representação democrática, diálogo e construção de políticas que beneficiem nossa cidade e todos os seus cidadãos.”
Apoio consolidado e cenário político
Com o apoio de 12 vereadores, a chapa liderada por Ilker Moraes desponta como favorita na disputa pela presidência da Câmara. O movimento demonstra força e organização, em um momento em que o prefeito eleito Toni Cunha (PL) ainda enfrenta dificuldades para articular apoio suficiente para emplacar o candidato do Partido Liberal, o vereador Cabo Rodrigo.
Toni Cunha anunciou recentemente que o PL, que elegeu a maior bancada na Câmara, indicaria Cabo Rodrigo como candidato à presidência. No entanto, a escolha gerou divisões internas, especialmente após o desprestígio do vereador Fernando Henrique, o mais votado nas eleições de 2024, que inicialmente era visto como um nome forte para o posto.
Desafios para o Executivo
A eleição da Mesa Diretora, marcada para o dia 1º de janeiro de 2025, será decisiva para os rumos da relação entre o Executivo e o Legislativo. Caso a chapa de Ilker Moraes confirme a vitória, o prefeito eleito poderá enfrentar um Legislativo mais autônomo e menos alinhado às suas diretrizes políticas.
O anúncio de Ilker Moraes consolida a posição de seu bloco como o principal protagonista da disputa pela liderança na Câmara, deixando clara a força de sua articulação e colocando mais pressão sobre as negociações do grupo liderado por Toni Cunha.