A demora em apresentar à sociedade marabaense o nome do sucessor do prefeito está levando agentes políticos que estiveram na base de sustentação de Tião nos últimos sete anos a procurarem ou aceitarem convites de outros grupos políticos antagonistas ao do prefeito, como o do deputado estadual e líder das pesquisas, Chamonzinho, e até mesmo o rival político de Tião, o ex-vice-prefeito Toni Cunha.
Até o atual líder do governo na Câmara Municipal e um importante secretário adjunto da gestão de TM foram vistos, juntamente com vários outros vereadores da base do prefeito, na antessala de Chamonzinho no prédio do Grupo Correio de Comunicação nos últimos dias.
Segundo apurado, o prefeito estaria relutante em atender aos pedidos do governador Helder Barbalho para apoiar Chamonzinho do MDB, possivelmente indicando o vice da chapa. Porém, ainda não demonstrou empenho real na pré-campanha de seu vice e até então pré-candidato à prefeitura, Luciano Dias.
Além disso, parte da família do prefeito estaria empenhada em lançar o sobrinho de Tião, Tiãozinho Miranda, em detrimento de Luciano Dias, e já teria escolhido um partido para se filiar no próximo dia 5 de abril, aniversário de Marabá.