Na manhã desta terça-feira (3), a maioria dos vereadores de Marabá rejeitou uma proposta apresentada pelo partido do prefeito eleito, Toni Cunha (PL), que defendia o fim das emendas de bancada e a redução das emendas impositivas. A proposta, que também reflete o pensamento do prefeito eleito, visava redirecionar parte do orçamento municipal, mas foi amplamente contestada por colocar em risco projetos sociais indispensáveis para o município.
Emendas Parlamentares: Um Pilar para o Desenvolvimento Social
As emendas parlamentares são cruciais para garantir o funcionamento de iniciativas conduzidas por organizações respeitadas como a APAE, Obra Kolping e Casa da Juventude de Marabá. Esses recursos sustentam uma série de serviços fundamentais, entre eles:
• Atendimentos odontológicos gratuitos para a população de baixa renda;
• Apoio especializado a crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA);
• Programas de capacitação profissional para jovens e adultos;
• Promoção de atividades esportivas, culturais e educativas em comunidades carentes.
Sem esses recursos, muitas dessas iniciativas poderiam ser interrompidas, prejudicando diretamente milhares de pessoas que dependem desses serviços.
A Decisão e o Placar da Votação
Os vereadores que votaram pela manutenção das emendas parlamentares foram:
• Vanda Américo
• Pedrinho Corrêa
• Ilker Moraes
• Aerton Grande
• Ronaldo da 33
• Marcelo Alves
• Márcio do São Félix
• Cristina Mutran
Já os vereadores que apoiaram a proposta do partido de Toni Cunha foram:
• Fernando Henrique
• Dato do Ônibus
• Cabo Rodrigo
• Beto Miranda
• Pastor Ronisteu
• Frank do Jardim União
Com a rejeição, a Câmara reafirma sua posição em defesa dos interesses da sociedade, garantindo o fortalecimento de políticas públicas que complementam o trabalho do Executivo e beneficiam diretamente as comunidades de Marabá.