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Ministro Celso Sabino sugere zerar alíquota sobre consumo e taxar grandes fortunas

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6 nov

“Não é admissível que um cidadão, que recebe US$ 1 milhão por mês, pague o mesmo imposto, quando vai comprar um refrigerante, do que um trabalhador que ganha R$ 1.500 por mês. O tributo, que incide sobre o consumo, é o mais injusto para a sociedade de qualquer país.”

Essa declaração é do ministro do Turismo, Celso Sabino, que também é deputado federal licenciado e líder do partido União Brasil no estado do Pará. Nesta terça-feira (5), Sabino reforçou a importância de se aprovar a taxação dos super ricos, afirmando que essa medida é essencial para reduzir os impostos sobre o consumo, os quais ele considera excessivos para a população em geral. Ele defende que a alíquota do imposto sobre consumo deveria ser “próxima de zero”.

A fala do ministro aconteceu durante o 2º Simpósio Liberdade Econômica, em Brasília, evento que reuniu lideranças políticas para discutir a regulamentação da Reforma Tributária, atualmente em análise no Congresso Nacional. O governo propõe, na reforma, uma alíquota padrão de 27,97% sobre produtos e serviços.

Sabino afirmou que o Estado precisa buscar outras fontes de arrecadação para reduzir o peso sobre o consumo. “O consumo de bens e serviços precisa ter uma alíquota próxima de zero. Isso é muito importante. Para que isso aconteça e para que o Estado sobreviva, nós temos que ter contrapartidas. A contrapartida é taxar a distribuição de lucros e dividendos e a renda através dos lucros”, explicou o ministro, destacando que a medida é essencial para um sistema tributário mais justo.

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