A diretora Celyane Batista Brandão e o professor Alysson Moura, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA), foram afastados de suas funções após suspeitas de fraude no concurso público do campus de Óbidos. Ambos são investigados por tentarem manipular o processo seletivo para beneficiar seus cônjuges.
O afastamento, determinado para impedir interferências no Processo Administrativo Disciplinar, terá a duração de 60 dias, sem impacto na remuneração dos envolvidos.
Relembre o caso
Em junho deste ano, o concurso público do IFPA foi interrompido por suspeitas de fraude, cancelando a segunda fase da seleção, composta pela prova didática e prova de títulos, que estava prevista para ocorrer um dia após a suspensão. O certame oferecia três vagas com salários entre R$ 4,8 mil e R$ 10,4 mil, nas áreas de ciências biológicas, geografia e informática.
Até então, mais de 400 candidatos haviam participado da primeira fase do concurso, mas denúncias apontaram que os servidores tentavam interferir no processo para favorecer seus cônjuges, levando ao início das investigações.
O IFPA ainda não anunciou como o processo seletivo será conduzido a partir de agora ou se haverá uma nova data para as provas suspensas.