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Mpox: Prefeitura de Parauapebas volta atrás e diz que paciente isolado apresenta sinais compatíveis com catapora, não com a doença viral investigada

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2 maio

Após divulgar em seus canais oficiais que investigava um caso suspeito de Mpox (antiga varíola dos macacos) no município, a Prefeitura de Parauapebas emitiu uma nova nota nesta semana esclarecendo que o paciente atendido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) apresentava, na verdade, lesões cutâneas sugestivas de varicela (catapora), sem evidências clínicas ou epidemiológicas que apontem para a Mpox.

De acordo com o comunicado mais recente, a decisão de isolar o paciente e coletar material para exames foi tomada por precaução, em respeito aos protocolos de vigilância em saúde. No entanto, a gestão municipal não informou se os exames já foram concluídos ou quais os resultados laboratoriais.

“A Prefeitura reforça que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para garantir a segurança da população, e qualquer informação oficial será divulgada exclusivamente por meio dos canais da Prefeitura”, afirma a nota.

A primeira comunicação, que mencionava expressamente um caso suspeito de Mpox, também foi publicada pelos canais oficiais da administração municipal e repercutida pela imprensa, incluindo o portal CKS Online. Agora, o tom da nova nota é de cautela, e a gestão municipal pede que a população evite compartilhar informações não oficiais, para não contribuir com a desinformação.

O caso ocorre em um momento de atenção sanitária no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, o país já registrou 373 casos confirmados de Mpox. No Pará, são 19 casos e duas mortes relacionadas à doença. Ainda assim, a Secretaria de Estado de Saúde descarta a existência de surto no território paraense.

A Prefeitura não informou se divulgará nova atualização sobre o caso após o resultado dos exames. Enquanto isso, o paciente segue em isolamento, sendo acompanhado pela rede municipal de saúde.

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