Em uma tentativa frustrada de retomar sua carreira política, o ex-prefeito de Vitória do Xingu, Erivando Amaral, teve mais um revés judicial. O Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA) negou um pedido de urgência para anular sua condenação de 8 anos de inelegibilidade, imposta por atos de improbidade administrativa. Amaral tentava reverter a decisão para concorrer nas eleições de 2024.
Erivando Amaral, conhecido como Vando Amaral, argumentava que a suspensão de seus direitos políticos era desproporcional. Ele alegava que a nova Lei de Improbidade Administrativa deveria ser aplicada de forma mais benéfica a ele. No entanto, o desembargador José Maria Teixeira do Rosário, responsável pelo caso, rejeitou o pedido de suspensão da condenação. O magistrado concluiu que a punição estava em conformidade com a legislação vigente e não viu justificativa para a reversão imediata da decisão.
Essa derrota judicial mantém Erivando Amaral inelegível até 2032, impedindo sua participação nas eleições de 2024. O ex-prefeito, que foi preso em setembro de 2022, segue com seus direitos políticos suspensos. As acusações que o levaram à condenação incluem peculato, falsidade ideológica e planejamento de atividades criminosas. Amaral, que também foi presidente da Câmara dos Vereadores de Vitória do Xingu, foi condenado por fraudar assinaturas para a liberação de diárias em nome de outros vereadores.
Erivando chegou a cumprir pena em um presídio da Região Metropolitana de Belém, com uma condenação inicial de 8 anos e 8 meses de prisão. As denúncias foram apresentadas pelo Ministério Público do Pará, que apontou irregularidades em sua gestão à frente do Legislativo municipal.
Com o indeferimento do pedido, Erivando Amaral se vê ainda mais distante de um possível retorno à vida pública.